O contrato, segundo a ANP-STP, resulta das negociações com a petrolífera portuguesa “GALP Energy”, na sequência da licitação anunciada por esta agência em Janeiro de 2014.
A GALP Energy será asssim, ao abrigo deste “Contrato”, operadora do Bloco 6 da ZEE, à qual se junta a petrolífera norte-americana Kosmos Energy com a participação de 45% enquanto a ANP-STP, em nome do Estado São-tomense detém 10% de interesse participativo neste bloco que tem uma profundidade média de 2.500 metros e cobre uma área de 5.024 Km2.
O contrato é válido por 28 anos. Os oito anos iniciais serão exclusivamente dedicados à pesquisa e os 20 anos restantes ao desenvolvimento e produção petrolífera.
As duas empresas petrolíferas, a portuguesa e norte-americana deverão pagar um bónus de assinatura no valor de 2 milhões de dólares americanos, valor que deverá ser depositado na Conta Nacional do Petróleo no prazo de um mês, após a entrada em vigor do Contrato de Partilha de Produção.
A GALP Energy está focalizada na exploração e produção de petróleo e gás no Brasil e Moçambique, onde participa nalgumas das maiores descobertas mundiais, e está também presente em Angola, onde a sua actividade estende-se a refinação e distribuição de petróleo e gás natural.
A Kosmos Energy, por sua vez, é uma companhia independente de exploração e produção de petróleo e gás de direito americano, sediada no Texas (EUA) e desenvolve as suas actividades em áreas emergentes e em zonas offshore de vários países: Portugal, Gana, Mauritânia, Senegal e Sahara Ocidental.