“Houve uma redução bastante considerável de paludismo nos últimos anos” em São-Tomé e Príncipe, disse Hamilton Nascimento, tendo sublinhado que “ em 2003 foram registados cerca de 193 casos de óbitos e em 2015 não se registou nenhuma morte”.
Disse ainda que “houve uma redução drástica” em termos de contaminação, tendo divulgado que “ em 2003 foram registados 63 mil casos e em 2015 dois mil casos”.
Anunciou que “ os dados de 2016 estão a ser ultimados, mas que de qualquer forma podemos avançar que a situação é bastante favorável” em termos de resultados “bastantes encorajadores” no âmbito do combate a doença no País.
Relativamente ao 2017, este responsável avançou que “ já estamos a delinear a estratégia para a eliminação do Paludismo em São Tomé e Príncipe”, tendo destacado a ilha do Príncipe, onde há onze anos não se tem registado qualquer óbito por esta doença.
Além de uma “maior mobilização social” para adesão em massa da população a “pulverização das casas”, Hamilton do Nascimento apontou ainda as principais estratégias de combate, o “uso do mosquiteiro e saneamento do meio”.
Recordou que arquipélago tem sido “uma referência no combate ao paludismo a nível da Africa Central”, tendo já sido agraciado com três prémios em homenagem as acções de luta contra a doença.